E agora? Teremos fertilizantes para plantar? A que preço?

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Essas perguntas estão presentes agora, na cabeça de milhares de produtores pelo Brasil afora. Essa horrível guerra deixou-nos à mostra a grande dependência que temos dos fertilizantes importados. E se você não sabe como estará o preço do adubo, como haverá segurança para você investir no plantio de qualquer coisa? Como fica seu negócio? São questões que nos incomodam bastante. Mas existem algumas saídas. Aquela em que mais acredito, e que vem crescendo mais rapidamente entre os produtores rurais, é a fabricação do próprio adubo, na fazenda. Veja como um problema acaba nos abrindo novas perspectivas, nos fazendo avançar. Hoje sabemos que a adubação química, feita com adubos altamente solúveis, funciona por algumas décadas. Depois disso começa a degradar os solos e fragilizar as plantas, o que leva ao maior uso de inseticidas e fungicidas. Ora, solos degradados, rios e alimentos contaminados, é a pior herança que podemos deixar para as futuras gerações. Graças ao preço alto dos fertilizantes, e a necessidade crescente do uso de químicos, está nascendo um novo agronegócio no Brasil. Muito mais sustentável e lucrativo. Ao reduzirmos, ou abandonarmos o uso dos químicos (fertilizantes e agrotóxicos), o solo gradualmente vai recuperando sua vida, sua funcionalidade natural. Ao permitir o retorno do desenvolvimento dos organismos que vivem no solo, pela sua descontaminação, conseguimos gastar menos e colher mais. Mas…. o que é necessário para se fazer com qualidade, o adubo na fazenda? Se você quer substituir o comprado, não dá para brincar de fazer adubo. A melhor forma é usar o processo de compostagem dos resíduos. Para isso existem hoje, no mercado, implementos específicos, chamados compostadores. A Ecoagrícola, por exemplo, possui modelos que vão de 2m a até 5m, se adequando ao porte de cada operação, além das opções de tamanhos, a empresa desenvolveu a linha POWER, com ferramentas que garantem não apenas um aumento da capacidade operacional, mas uma melhor desagregação e fragmentação do composto.

A linha de compostadores POWER da ECOAGRÍCOLA, entrega ao produtor desempenho semelhante a equipamentos importados e até autopropelidos, mas com custos de aquisição e manutenção de um equipamento nacional, e de arrasto. Por se tratar de um processo fermentativo, é necessário o controle da temperatura, da aeração e da umidade, entre outros, para que o composto final seja homogêneo, tenha qualidade e, portanto, efeitos agronômicos positivos. Nesse sentido, usando os compostadores, conseguimos viabilizar a compostagem em larga escala. Mas alguns passos precisam ser seguidos. Vou resumi-los aqui, em 8 itens para servir de guia, de referência, para suas próximas ações:

  1. Contrate uma consultoria especializada e independente;
  2. A partir daí, dimensione o pátio de compostagem em local apropriado;
  3. Compre um compostador (ou mais), compatível com o seu projeto;
  4. Faça um levantamento dos resíduos disponíveis na fazenda e para compra, na região;
  5. A receita do composto deve ser montada considerando 6 dimensões: a física, química, biológica, operacional, financeira e agronômica. Por isso, a consultoria é fundamental;
  6. É necessário um tanque ou caminhão pipa, uma PC ou trator com concha;
  7. Um (ou mais) funcionário, que deve receber treinamento específico;
  8. Um programa de substituição gradual do adubo comprado pelo feito na fazenda, orientado pelo consultor.

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